terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Como aumentar o poder anticancerígeno dos brócolos?

Estudo publicado na revista “Nutrition and Cancer” O modo como consumimos os brócolos tem importância para aumentar o efeito anticancerígeno desta planta crucífera, refere um estudo publicado na revista “Nutrition and Cancer”. Um estudo da University of Illinois, nos EUA, fornece provas de que modo como preparamos os brócolos, consumindo os seus rebentos, pode duplicar os efeitos anticancerígenos desta planta. De acordo com a líder do estudo, Elizabeth Jeffery, “o consumo de três a quatro porções por semana são suficientes para proteger o corpo contra a doença, mas para obter estes benefícios, a enzima mirosinase deve estar presente – caso contrário, o sulforafano, substância presente nos brócolos - que previne o cancro e tem efeitos anti-inflamatórios - não é formada”.Também o tempo de cozedura pode fazer a diferença. Segundo os cientistas, muitas pessoas destroem a mirosinase ao cozinharem os brócolos durante tempo a mais. O ideal para obtermos o máximo das propriedades anticancerígenas é cozinhar durante dois a quatro minutos. Pelo mesmo motivo, esta planta não deve ser frita. Outros alimentos que contêm sulforafano e que podem (e devem) ser consumidos com os brócolos para aumentar os seus benefícios são a mostarda, o rabanete, rúcula e wasabi.Quanto aos suplementos de brócolos, fórmulas em pó vendidas no mercado, podem não ter tanto efeito quanto os frescos por não conterem a enzima necessária. Segundo os investigadores, estes suplementos não contêm todas as substâncias com propriedades anticancerigenas. “Os rebentos de brócolos contêm mirosinase em abundância. E o pó de brócolos contém frequentemente o precursor do sulforafano sem a enzima, quando ingeridos em conjunto, reforçam os benefícios saudáveis”, explicou, a co-autora do estudo, Jenna Cramer.O estudo teve como base a análise de quatro homens saudáveis após a ingestão de refeições que continham rebentos de brócolos, apenas brócolos em pó, ou a combinação dos dois. Para a análise, os investigadores mediram os níveis de metabolitos de sulforafano no sangue e na urina após a alimentação. Três horas após a ingestão dos alimentos, um efeito sinergístico foi observado entre o pó e os rebentos: houve um aumento de quase duas vezes na absorção do sulforafano quando ambos eram ingeridos juntos.
in ALERT Life Sciences Computing, S.A.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Erradicação do sarampo na Europa até 2015

UE estabelece nova meta

Através de uma vasta campanha de vacinação, a União Europeia (UE) estabeleceu uma nova meta para erradicar o sarampo, até ao ano de 2015.
Os Estados-membros da UE, e outros países da Europa, tinham estabelecido este ano como meta para a erradicação da doença, mas face à realidade de ainda não ter sido conseguido, definiram agora um novo objectivo: 2015. Segundo os técnicos da UE, a razão pela qual ainda não se conseguiu extinguir o sarampo na Europa deve-se ao facto de muitas crianças não serem vacinadas a tempo e de algumas nem sequer serem imunizadas.
Portugal está entre os países com menos casos registados - apenas cinco em 2010 –, a par dos países nórdicos, segundo as estatísticas divulgadas pelo Centro Europeu de Controlo de Doenças e citadas pela agência Lusa. Apenas oito países não registaram qualquer caso de sarampo este ano - Islândia, Estónia, Letónia, República Checa, Eslováquia, Áustria, Malta e Luxemburgo.
Bulgária, com 21.853 casos comunicados, e França, que registou este ano 3.347, são os países com maior incidência da doença, mas há outros com números ainda elevados, como Itália, com 641, ou Alemanha, com 657. Espanha já registou este ano 169 casos de sarampo, bastantes mais do que a Bélgica, com 40, a Suíça, com 49, ou a Holanda, com 12.
Fonte: ALERT Life Sciences Computing, S.A.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Chip ajudará paralisados a exercitarem-se

Cientistas do Reino Unido desenvolveram um pequeno chip em forma de implante que liberta diversos impulsos eléctricos que irão ajudar no exercício de membros paralisados. A inovação será benéfica para a reabilitação muscular e alívio dos espasmos das pessoas que sofrem de paralisia.
O implante é "mais pequeno do que uma unha" e os cientistas da University College de Londres deram-lhe o nome de Active Book já que deve ser implantado entre os nervos da espinal medula como se fosse um livro.
"O implante tem potencial para estimular mais grupos de músculos do que o que é possível agora com a tecnologia que dispomos porque pode ser introduzido directamente na coluna," afirma Andreas Demosthenous, líder da equipa de investigação, à BBC.
"A estimulação de mais músculos significa que os utilizadores podem mover-se o suficiente para terem a capacidade de desenvolver exercícios controlados como remar ou pedalar."
Mais estudos piloto sobre o Active Book deverão começar no próximo ano de acordo com o Engineering and Physical Sciences Research Council (EPSRC) que publicou a pesquisa.
in "Boas Notícias"

domingo, 31 de outubro de 2010

Leia-nos no cume do Evereste. Saiba como...

Internet chega ao ponto mais alto da terra
Os alpinistas que visitem o Monte Evereste, o ponto mais alto do mundo, já vão poder ter acesso à Internet e consultar o tvi24.pt, assegurou esta quinta-feira a Ncell, a operadora nepalesa responsável pela instalação da rede.
Segundo a operadora, que pertence ao megagrupo sueco TeliaSonera, foi instalado o primeiro serviço de alta velocidade 3G a uma altitude superior a 5 mil metros no acampamento base do Evereste. As novas instalações vão facilitar o contacto entre visitantes e o resto do mundo, sendo possível, a partir de agora, fazer chamadas e vídeo e navegar na internet a partir de um telemóvel.
«É um feito tão grande quanto sua altitude, uma vez que a internet 3G de alta velocidade trará serviços de telecomunicações mais rápidos e baratos aos habitantes do Vale de Khumbu », disse Lars Myberg, presidente da «TeliaSonera», que controla 80% da Ncell, citado pela AFP.
Os escaladores que atingiam os 8 mil metros de altitude dependiam, anteriormente, de equipamento caro com cobertura por satélite, sendo possível fazer apenas chamadas de voz através de uma operadora chinesa no lado chinês da montanha.
A rede vai servir também às centenas de turistas e peregrinos que passam pela região do Everest todos os anos.
«Isto é um marco para as comunicações móveis, a internet de alta velocidade 3G já permite telecomunicações mais rápidas e acessíveis na montanha mais alta do mundo», sublinhou o presidente da operadora.
in "diario.iol.pt"

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Estudo mostra como o cérebro se apaixona

De acordo com a professora de neurologia, a paixão é uma via de mão dupla entre o coração e o cérebro
Uma revisão de estudos feita na Syracuse University (EUA) revela quais partes do cérebro são estimuladas quando uma pessoa se apaixona. A professora responsável pelo estudo, Stephanie Ortigue, mostra que a paixão causa uma sensação de euforia similar à experimentada por alguém que consome cocaína e também estimula áreas intelectuais do cérebro. O processo de se apaixonar leva um quinto de um segundo.
De acordo com a professora de neurologia, a paixão é uma via de mão dupla entre o coração e o cérebro. Ela diz que a activação de algumas partes do cérebro gera estímulos no coração e "frio na barriga".
Outros pesquisadores acharam níveis altos de factores de crescimento de nervos no sangue de casais que haviam acabado de se apaixonar. Essa molécula é importante na química social humana e para o amor à primeira vista. "Isso confirma que o amor tem bases científicas", diz Ortigue.
Essas descobertas são importantes para pesquisas sobre saúde mental porque quando o amor não dá certo, pode haver estress e depressão. "Entendendo como as pessoas se apaixonam e por que ficam com o coração partido, é possível usar novas terapias", afirmou Origue, em comunicado. "Médicos e terapeutas podem entender melhor as dores dos pacientes apaixonados."
O estudo mostra também as diferentes partes do cérebro que se apaixonam. O amor passional é detonado pela região do cérebro responsável pela sensação de recompensa e pelas áreas cognitivas com funções como a percepção da imagem corporal.
Fonte: http://gazetaweb.globo.com/

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Investigadores do Porto identificam novo marcador tumoral gástrico

Próximo passo é o desenvolvimento de novas terapias
Uma equipa de investigadores da Universidade do Porto identificou um novo marcador específico do cancro gástrico e prepara-se para desenvolver novas terapias baseadas em nanopartículas, noticia a Lusa.
«Uma equipa de investigadores da Universidade do Porto acaba de identificar um novo marcador da superfície das células tumorais gástricas», refere a Universidade do Porto em comunicado divulgado esta terça-feira.
O trabalho de investigação teve por base uma variante de uma proteína normal que se encontra na superfície de todas as células (a CD44) mas que sofre alterações de acordo com o seu meio ambiental, permitindo distinções subtis.
«Esta descoberta permitirá o desenvolvimento de novas tecnologias que levem ao diagnóstico de um subgrupo de cancros de estômago (ainda sem métodos de diagnóstico eficazes) ou mesmo a terapias específicas, com o objectivo último de não atingir as células normais e assim minimizar afeitos secundários das terapêuticas», acrescenta o documento.
A capacidade de distinguir as células mostra-se «indispensável» já que «uma boa estratégia de diagnóstico ou de terapia é aquela que permite distinguir, com grande acuidade, uma célula que queremos atingir, da outra que não queremos afectar», explica em comunicado Pedro Granja, investigador do Instituto de Engenharia Biomédica da Universidade do Porto (INEE) e coordenador do projecto.
O trabalho que estes investigadores estão a desenvolver parte de uma ideia simples: «Se conseguirmos guardar as drogas terapêuticas em minúsculas caixinhas e colocarmos nelas um destinatário, poderemos libertar no organismo essas drogas com a garantia de que elas irão bater apenas nas portas correctas, ou seja, nas células que queremos atingir», explica Pedro Granja.
A equipa quer agora desenvolver nanopartículas que se deverão dirigir especificamente às células que se pretende manipular a fim de num futuro próximo ser «possível desenvolver terapias para cancro sem os efeitos colaterais», salienta o investigador.
In
http://diario.iol.pt/

domingo, 3 de outubro de 2010

Para quem gosta de escrever, nem sempre é fácil que as suas obras vejam a luz do olhar das pessoas que gostam de ler.
Mas felizmente existem escritores que vão conseguindo que o fruto do seu trabalho veja a luz do dia.
Um desses exemplos é o Américo Lisboa Azevedo que, fruto do seu empenho e do sadio e frutífero relacionamento que tem mantido com a Tartaruga Editora, vai editar a sua quinta obra literária que, como costuma dizer, vai ser o seu “quinto filho literário”.
Com “Histórias da Avó”, o Américo pretende que recuemos à nossa infância, mas com uma nova roupagem. Dando-lhe essa nova roupagem, o escritor visa catequizar o leitor, inquietando-o com questões para que façamos uma reflexão a cada conto.
A festa de lançamento terá lugar no próximo dia 16 de Outubro, pelas 21 horas, na Biblioteca Municipal da Maia.
Um livro diferente para uma noite especial.
Venha dar mais colorido e alegria ao acontecimento.