domingo, 31 de outubro de 2010

Leia-nos no cume do Evereste. Saiba como...

Internet chega ao ponto mais alto da terra
Os alpinistas que visitem o Monte Evereste, o ponto mais alto do mundo, já vão poder ter acesso à Internet e consultar o tvi24.pt, assegurou esta quinta-feira a Ncell, a operadora nepalesa responsável pela instalação da rede.
Segundo a operadora, que pertence ao megagrupo sueco TeliaSonera, foi instalado o primeiro serviço de alta velocidade 3G a uma altitude superior a 5 mil metros no acampamento base do Evereste. As novas instalações vão facilitar o contacto entre visitantes e o resto do mundo, sendo possível, a partir de agora, fazer chamadas e vídeo e navegar na internet a partir de um telemóvel.
«É um feito tão grande quanto sua altitude, uma vez que a internet 3G de alta velocidade trará serviços de telecomunicações mais rápidos e baratos aos habitantes do Vale de Khumbu », disse Lars Myberg, presidente da «TeliaSonera», que controla 80% da Ncell, citado pela AFP.
Os escaladores que atingiam os 8 mil metros de altitude dependiam, anteriormente, de equipamento caro com cobertura por satélite, sendo possível fazer apenas chamadas de voz através de uma operadora chinesa no lado chinês da montanha.
A rede vai servir também às centenas de turistas e peregrinos que passam pela região do Everest todos os anos.
«Isto é um marco para as comunicações móveis, a internet de alta velocidade 3G já permite telecomunicações mais rápidas e acessíveis na montanha mais alta do mundo», sublinhou o presidente da operadora.
in "diario.iol.pt"

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Estudo mostra como o cérebro se apaixona

De acordo com a professora de neurologia, a paixão é uma via de mão dupla entre o coração e o cérebro
Uma revisão de estudos feita na Syracuse University (EUA) revela quais partes do cérebro são estimuladas quando uma pessoa se apaixona. A professora responsável pelo estudo, Stephanie Ortigue, mostra que a paixão causa uma sensação de euforia similar à experimentada por alguém que consome cocaína e também estimula áreas intelectuais do cérebro. O processo de se apaixonar leva um quinto de um segundo.
De acordo com a professora de neurologia, a paixão é uma via de mão dupla entre o coração e o cérebro. Ela diz que a activação de algumas partes do cérebro gera estímulos no coração e "frio na barriga".
Outros pesquisadores acharam níveis altos de factores de crescimento de nervos no sangue de casais que haviam acabado de se apaixonar. Essa molécula é importante na química social humana e para o amor à primeira vista. "Isso confirma que o amor tem bases científicas", diz Ortigue.
Essas descobertas são importantes para pesquisas sobre saúde mental porque quando o amor não dá certo, pode haver estress e depressão. "Entendendo como as pessoas se apaixonam e por que ficam com o coração partido, é possível usar novas terapias", afirmou Origue, em comunicado. "Médicos e terapeutas podem entender melhor as dores dos pacientes apaixonados."
O estudo mostra também as diferentes partes do cérebro que se apaixonam. O amor passional é detonado pela região do cérebro responsável pela sensação de recompensa e pelas áreas cognitivas com funções como a percepção da imagem corporal.
Fonte: http://gazetaweb.globo.com/

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Investigadores do Porto identificam novo marcador tumoral gástrico

Próximo passo é o desenvolvimento de novas terapias
Uma equipa de investigadores da Universidade do Porto identificou um novo marcador específico do cancro gástrico e prepara-se para desenvolver novas terapias baseadas em nanopartículas, noticia a Lusa.
«Uma equipa de investigadores da Universidade do Porto acaba de identificar um novo marcador da superfície das células tumorais gástricas», refere a Universidade do Porto em comunicado divulgado esta terça-feira.
O trabalho de investigação teve por base uma variante de uma proteína normal que se encontra na superfície de todas as células (a CD44) mas que sofre alterações de acordo com o seu meio ambiental, permitindo distinções subtis.
«Esta descoberta permitirá o desenvolvimento de novas tecnologias que levem ao diagnóstico de um subgrupo de cancros de estômago (ainda sem métodos de diagnóstico eficazes) ou mesmo a terapias específicas, com o objectivo último de não atingir as células normais e assim minimizar afeitos secundários das terapêuticas», acrescenta o documento.
A capacidade de distinguir as células mostra-se «indispensável» já que «uma boa estratégia de diagnóstico ou de terapia é aquela que permite distinguir, com grande acuidade, uma célula que queremos atingir, da outra que não queremos afectar», explica em comunicado Pedro Granja, investigador do Instituto de Engenharia Biomédica da Universidade do Porto (INEE) e coordenador do projecto.
O trabalho que estes investigadores estão a desenvolver parte de uma ideia simples: «Se conseguirmos guardar as drogas terapêuticas em minúsculas caixinhas e colocarmos nelas um destinatário, poderemos libertar no organismo essas drogas com a garantia de que elas irão bater apenas nas portas correctas, ou seja, nas células que queremos atingir», explica Pedro Granja.
A equipa quer agora desenvolver nanopartículas que se deverão dirigir especificamente às células que se pretende manipular a fim de num futuro próximo ser «possível desenvolver terapias para cancro sem os efeitos colaterais», salienta o investigador.
In
http://diario.iol.pt/

domingo, 3 de outubro de 2010

Para quem gosta de escrever, nem sempre é fácil que as suas obras vejam a luz do olhar das pessoas que gostam de ler.
Mas felizmente existem escritores que vão conseguindo que o fruto do seu trabalho veja a luz do dia.
Um desses exemplos é o Américo Lisboa Azevedo que, fruto do seu empenho e do sadio e frutífero relacionamento que tem mantido com a Tartaruga Editora, vai editar a sua quinta obra literária que, como costuma dizer, vai ser o seu “quinto filho literário”.
Com “Histórias da Avó”, o Américo pretende que recuemos à nossa infância, mas com uma nova roupagem. Dando-lhe essa nova roupagem, o escritor visa catequizar o leitor, inquietando-o com questões para que façamos uma reflexão a cada conto.
A festa de lançamento terá lugar no próximo dia 16 de Outubro, pelas 21 horas, na Biblioteca Municipal da Maia.
Um livro diferente para uma noite especial.
Venha dar mais colorido e alegria ao acontecimento.

sábado, 2 de outubro de 2010

Portugueses descobrem o «culpado» pelo envelhecimento

Descoberta da equipa da Universidade do Minho contraria teoria com 50 anos
Há cinquenta anos que a Ciência afirma que os radicais livres, substâncias que as células humanas produzem diariamente, são culpados pelo envelhecimento, mas uma investigação portuguesa veio agora contrariar esta teoria.
Liderada por Paula Ludovico, do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde, da Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho, a investigação demonstrou que o «aumento da longevidade não está associado a uma menor produção de radicais livres, mas sim a uma maior produção», detalhou a investigadora à agência Lusa.
Produzidos pelas células humanas durante o seu metabolismo normal, os radicais livres, ou espécies reactivas de oxigénio, tornam-se prejudiciais quando presentes em grandes quantidades e estão associados ao envelhecimento.
A partir de células de levedura, as mais utilizadas enquanto modelo de envelhecimento porque são «as mais simples», a investigação verificou que «existiam condições que aumentavam a longevidade das células e que estavam associadas a uma maior produção de espécies reactivas de oxigénio, nomeadamente o peróxido de oxigénio» (H2O2), explicou Paula Ludovico.
Publicada na edição de 24 de Agosto da revista científica norte americana «Proceedings of the National Academy of Sciences», a investigação indicou que, afinal, o mau da fita é o anião super óxido - outro radical livre também associado ao envelhecimento.
Já o «peróxido de oxigénio é benéfico para o aumento da longevidade porque é importante para activar algumas vias de sinalização intracelular», explicou a investigadora.
«O equilíbrio que se estabelece entre estas diferentes espécies reactivas de oxigénio é importante para ditar a maior ou menor longevidade das células e não podemos continuar a seguir a teoria aceite há mais de 50 anos, de que todas as espécies reactivas de oxigénio, todos os radicais livres, são negativas e são as causadoras do envelhecimento», concluiu.
in "TVI24"