segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Adesivo substitui seringa nas vacinas

O pavor às seringas pode estar perto de acabar. Um grupo de cientistas concebeu um adesivo que cumpre a função de uma seringa, evitando-se, assim, as agulhas.
Esta forma inovadora de vacinação, desenvolvida no Instituto de Tecnologia da Georgia, em Altanta, nos EUA, não provoca dor nem precisa de médicos especialistas que auxiliem os doentes. O utente poderá auto-vacinar-se.
Para além da utilização prática, o adesivo permite que os hospitais e centros de saúde cortem nas despesas em equipamentos de armazenamento.
Mark Prausnitz, que liderou a equipa de cientistas do Instituto de Tecnologia da Georgia, conta que o adesivo é composto por agulhas microscópicas feitas de plástico biodegradável que, depois de ser utilizado, não deixa marcas na pele.
Apesar da descoberta, os adesivos podem vir a enfrentar vários anos de ensaios clínicos. Para já, foram apenas testados em animais, mas esperam-se voluntários para que o adesivo se cole a pele humana.
in "JN.pt"

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Japoneses criam máquina farejadora

Cientistas usaram DNA de insectos e ovos de sapo modificados geneticamente
Cientistas japoneses conseguiram criar um sensor de odores colocando o DNA de insectos dentro de ovos de sapo. A pesquisa, publicada no periódico de ciências Proceedings of the National Academy of Sciences, da Universidade de Stanford, tem como objectivo criar aparelhos capazes de detectar com precisão gases como o dióxido de carbono.
Os pesquisadores do Instituto de Ciência Industrial da Universidade de Tóquio pegaram o DNA de três insectos - mariposa, traça-das-crucíferas (uma praga que costuma atacar os repolhos) e mosca da fruta – e colocaram em ovos de sapo geneticamente modificados. Os ovos foram inseridos em um cartucho, dentro de um robô, que mexia a cabeça ao captar cheiros.
Os segmentos de DNA retirados dos insectos são responsáveis pela detecção de odores e gases. A mosca da fruta, por exemplo, encontra os humanos sentindo o cheiro de dióxido de carbono (CO2) que emitimos ao respirar. A invenção japonesa pode usar o mesmo princípio para detectar o CO2 na atmosfera.
In http://veja.abril.com.br/

sábado, 14 de agosto de 2010

Poluição sonora nos oceanos está a afectar os peixes

O ruído crescente que as actividades humanas estão a produzir nos oceanos podem levar os peixes a fugir dos seus habitats e a desaparecer em zonas que não favorecem a sua sobrevivência.
É pelo menos essa a conclusão de um estudo realizado por investigadores britânicos na Grande Barreira de Coral, situada junto à costa australiana.
A equipa coordenada pelo biólogo Steve Simpson, da Universidade de Bristol, observou que os peixes tropicais bebés, depois de se desenvolverem ao longo de algumas semanas, se dirigem para os recifes de coral, onde poderão sobreviver, orientando-se graças aos ruídos naturais.
Quando expostos a ruídos artificiais, estes peixes são atraídos por eles e podem desviar-se do caminho para o local certo. Com a poluição sonora produzida por barcos, explorações de petróleo e eólicas costeiras a aumentar, os riscos para os peixes são reais.
In “DN Ciência”

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Scanner cerebral de 15 minutos ajudará a diagnosticar autismo

Um scanner cerebral de 15 minutos e que se analisa de imediato no computador pode, no futuro, ajudar a diagnosticar o autismo, uma perturbação mental difícil de definir que pode manifestar-se em vários graus.
A técnica conseguiu bons resultados apenas em 20 homens já diagnosticados, faltando ainda ser validada em mulheres e crianças.
A estimativa nos países desenvolvidos é que uma em cada cem pessoas (quatro homens por cada mulher) sofre de autismo, em algum grau. Quando se confirma o diagnóstico, existem tratamentos não farmacológicos que melhoram a qualidade de vida de muitos pacientes, sobretudo em crianças.
O estudo, dirigido no Reino Unido pelo professor catedrático de psiquiatria Declan Murphy, foi publicado no Journal of Neuroscience.
A investigação - que fez uma complexa bateria de análises comportamentais e entrevistas pessoais - aproveita a acumulação de conhecimento sobre a base genética do autismo e a sua repercussão - muito ligeira - na anatomia do cérebro, como a espessura do córtex e a forma e a estrutura de regiões relacionadas com a linguagem e com o comportamento.
Murphy acredita que este avanço vai somar-se ao protocolo actual de diagnóstico do autismo, mas que não vai substituí-lo.
"Acreditamos que este trabalho é uma prova de que o conceito funciona. Esperamos que se possa começar a aplicar no sistema nacional de saúde em um ou dois anos. Nem sequer é preciso comprar novos instrumentos, basta acrescentar um programa às máquinas de ressonância magnética. Tem muito boa relação custo-benefício", considerou Christine Ecker, investigadora deste programa.

In “Diário Digital / Lusa”

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Óculos mudam de graduação com simples movimento de cabeça

Estão equipados com botões e sensores e prometem revolucionar o mercado das lentes progressivas
Chegaram os óculos que podem revolucionar a vida daqueles que não têm uma visão a 100 por cento. A aparência é tão convencional que não se adivinha que, com um simples toque, permitem mudar a distância de focagem e a graduação, avança o «20minutos.es».
A empresa PixelOptics está já há dez anos a trabalhar na elaboração dos óculos, cujo funcionamento explicam detalhadamente aqui.
Graças a uma pequena corrente eléctrica, a graduação pode ser mudada e a distância focal é adaptada facilmente a diferentes situações.
Para gerar a corrente eléctrica, têm incorporados um botão e sensores de movimento, o que permite que seja o utilizador ou as próprias lentes a fazer a adaptação, através de movimentos da cabeça.
O objectivo é acabar com as tradicionais lentes progressivas.
«Os óculos, na sua essência, não têm mudado muito desde que se inventaram. Os nossos supõem um novo conceito, especialmente para as pessoas que utilizam lentes progressivas, que são os adultos com mais de 45 anos», referiu o director da PixelOptics na Europa.

domingo, 8 de agosto de 2010

Carros movidos a bactérias. É possível?

Enzimas podem «criar» combustível a partir do ar
Pode parecer impossível para os leigos, mas os cientistas não afastam a hipótese. Os carros podem vir a ser, um dia, movidos a ar, através do uso de bactérias.
Os cientistas descobriram uma enzima nas raízes das sementes de soja que pode ser utilizada como energia para mover os automóveis, avança a «Chemestry World».
A Vanadium Nitrogenase consegue produzir amoníaco a partir de nitrogénio, já usado actualmente para encher pneus em alternativa ao ar normal, porque permite maior resistência e menor desgaste. Os cientistas acreditam também que esta substância orgânica de natureza proteica poderá converter monóxido de carbono em propano.
Embora a pesquisa ainda esteja numa fase embrionária e seja necessário algum tempo até que se atinjam resultados mais palpáveis, os especialistas acreditam que este pode ser o caminho para criar um combustível amigo do ambiente e até, quem sabe, gasolina.
In “TVI24”

domingo, 1 de agosto de 2010

Tradutor automático pronto para a batalha

Investigadores americanos conseguiram produzir um tradutor automático fiável para zonas de guerra. As primeiras experiências práticas indicam que o equipamento desenvolvido pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia dos EUA (NIST) poderá salvar vidas de soldados e civis apanhados em situações ambíguas no campo de batalha.
O tradutor automático deverá ser usado em breve pelo exército americano do Afeganistão, onde há grande falta de tradutores de Pastune nas forças ocidentais (a tarefa é perigosa, mas também houve casos de tradutores que trabalhavam para os rebeldes).
A nova máquina é politicamente neutra, mas poderá ser usada em múltiplos cenários. Um militar fala para um telefone e a frase é convertida em texto, que um software especial transforma em mensagem oral da língua que se pretende utilizar.
As primeiras experiências feitas em Pastune com dialecto de Kandahar foram bem-sucedidas. O equipamento poderá ser utilizado para traduzir frases inglesas para dari (outra língua muito utilizada no Afeganistão) mas também para árabe iraquiano. A avaliação ainda não terminou, mas é provável que os tradutores mecânicos surjam no campo de batalha dentro de meses.

In “DN Ciência”