quinta-feira, 1 de abril de 2010

Notas Soltas 1

Segue o primeiro “Notas Soltas” que são pequenos textos da minha autoria.

Pertencemos a uma sociedade englobalizadora. Pelo menos os nossos governantes emanam directivas nesse sentido para que a sociedade em que vivemos seja de direitos e deveres iguais para toda a criatura que a compõe.
Pena é que os deficientes que querem ter uma vida intervencionista na sociedade tenham dificuldades em chegar a certos pontos que, um cidadão dito “normal” nem sequer pensam nessas barreiras.
Mais tristeza é uma pessoa querer ser o mais autonomamente possível e o não conseguir, não por falta de compromisso consigo próprio, mas por conjunturas alheias à sua vontade que impede a pessoa de chegar ao objectivo a que se propõe.
Por exemplo: ir fazer um levantamento monetário pode revelar-se uma verdadeira odisseia. E dependendo da deficiência, pode até tornar-se numa situação impossível.
A sociedade tem feito progressos mas compete-nos a nós deficientes, sair do conforto do nosso cantinho e reivindicar, não através de palavras, mas sim fazendo sentir a nossa presença para que sejamos vistos a participar na vida da comunidade a que pertencemos.
Assim, e só assim, é que as barreiras da nossa sociedade se vão esbatendo.

Adolfo Ribas

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