Vai barquinho, vai,
Rasgando as águas do rio,
Vai barquinho, vai,
Até te tornares num navio.
Vai barquinho, vai,
Espera-te o grande mar,
Vai barquinho, vai,
Continua a navegar.
Vai barquinho, vai,
Galga as ondas do mar,
Vai barquinho, vai,
Não temas naufragar.
Vai barquinho, vai,
Os ventos anunciam tempestade,
Vai barquinho, vai,
O teu mar é a sociedade.
Vai barquinho, vai,
A tempestade há-de acalmar,
Vai barquinho, vai,
Que nenhum ódio te faça encalhar.
Vai barquinho, vai,
Que nada te faça cessar,
Vai barquinho, vai,
A tua missão é amar.
Vai barquinho, vai,
Acalenta o meu sonho de criança,
Vai barquinho, vai,
Para que habite em nós a esperança.
(Américo Lisboa Azevedo, in "Para Além do Olhar")
segunda-feira, 26 de abril de 2010
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